Os 5 maiores erros no estudo para concursos públicos

Os 5 maiores erros no estudo para concursos públicos

Aprenda nesse artigo quais são os 5 maiores erros no estudo para concursos públicos e como evitá-los. São muitos os erros que os concurseiros, principalmente os iniciantes, costumam cometer. E o resultado do acúmulo desses erros quase sempre é a reprovação. 

Alguns insistem em seus erros por anos e anos, não percebendo que enquanto os repetirem, terão grandes chances de não passarem nunca em um concurso público concorrido.

Inúmeros concurseiros sofrem da famosa doença chamada desculpite. É arrumar desculpa para tudo, do seu baixo rendimento em alguma disciplina até a não aprovação no último concurso realizado. Colocam a culpa na banca, nos professores, nos livros etc. Isso até pode ocorrer, mas a verdade absoluta, o óbvio ululante, é que quase sempre não foram aprovados ou por não terem acumulado horas de estudo suficientes ou devido aos seus próprios erros.

 

“Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como um resultado que aponta uma nova direção.”

– Steve Jobs

Bem, mas quais seriam estes erros? Neste artigo vou focar em 5 erros que podem atrapalhar sua aprovação em concursos públicos. Para facilitar o entendimento, resolvi classificar os tipos de concurseiros em cinco grupos, cada qual cometendo um erro específico (inseri no final do texto uma ilustração que resume o conceito geral). Vamos a eles:

OS 5 MAIORES ERROS NO ESTUDO PARA CONCURSOS PÚBLICOS

1. O CONCURSEIRO METRALHADORA

Acha que se “atirar para todos os lados”, aumentará a sua chance de ser aprovado. A realidade, porém, mostra o inverso.

O foco é muito importante na sua preparação. Será possível estudar ao mesmo tempo para Auditor Fiscal, Policial Federal e Auditor do Tribunal de Contas da União, por exemplo? Cada concurso possui a sua particularidade, suas matérias específicas. Atualmente, há milhares de candidatos que estão estudando pesado só para um concurso determinado. Se você mudar o seu foco, apenas por que saiu um edital, acha que terá mais chances de passar do que esses outros candidatos?

Não estou dizendo que você não pode alterar a sua escolha. Mas essa mudança tem que ser pensada, estudada. Quanto maior a diferença dos editais, mais passos para trás você dará a cada mudança realizada. Deixo claro que isso é diferente de estudar hoje para um concurso e, ao passar a prova desse, investir em outro, de preferência com editais parecidos. Não há problema algum nesse tipo de estratégia.

 

2. O CONCURSEIRO DESORGANIZADO

Não tem planejamento para os estudos e acaba perdido no meio de tanta matéria a ser estudada.

A organização na preparação para um concurso público pode ser a diferença entre ser ou não ser aprovado. Se você quiser ser aprovado, terá de ser organizado em seus estudos, e muito. Não precisa ficar paranóico com organização nem elaborar mil planilhas para se controlar, pois a perda de tempo com essas coisas poderá ser maior que o ganho no rendimento, mas um certo nível de organização é imprescindível.

Você pode continuar sendo desorganizado na vida pessoal, mas com o estudo para concursos públicos, nem pensar. Eu sempre fui muito desorganizado com minhas coisas, daquele tipo de filho de enlouquecer a mãe, mas com meu estudo fui muito organizado, e tenho certeza absoluta de que essa característica foi importantíssima para conseguir minhas aprovações.

O método ciclo de estudo

Criei o método do ciclo de estudo – leia aqui como funciona –  controlei meu estudo após o edital por meio de um calendário e do quadro de controle de horas, dentre outras coisas. Bem, pelo menos no meu caso, não teria passado se não tivesse feito tudo isso, não tenho a mínima dúvida.

É óbvio que milhares de candidatos foram aprovados não sendo tão organizados, mas com certeza teriam sido mais bem classificados ou aprovados em menos tempo caso tivessem sido.

 

3. O CONCURSEIRO APRESSADO

Pretende resolver todos os problemas de sua vida com poucos meses de estudo. Como está desempregado ou mal-empregado e percebe que passar em um concurso vai solucionar seus problemas financeiros, resolve estudar para concursos, pois acredita que em poucos meses estará bem empregado.

Passar em um concurso exige meses e meses, ou melhor, na maior parte dos casos, anos de estudo. Diz-se que a mediana do tempo de estudo dos aprovados em concursos de nível médio é de seis meses a um ano e meio, enquanto que para os de nível superior, de um ano e meio a três anos.

Há aprovados com menos tempo que isso? Claro que há, aos montes, mas são exceções. E basear seu futuro nessas exceções, é no mínimo irresponsabilidade ou ilusão.

O tempo pode ser o seu melhor aliado ou o seu pior pesadelo. Tenha ciência de que a variável tempo no mundo dos concursos públicos pode não depender tanto de você quanto você gostaria.

O principal problema em relação ao tempo necessário para a aprovação é a não previsibilidade dos concursos públicos. Você pode começar a estudar hoje e o edital do seu concurso sair antes que você esteja preparado para enfrentá-lo ou demorar muito para sair. Assim, o “timing” perfeito, ou seja, conseguir o menor período de preparação até a aprovação não depende de você e isso pode causar uma certa frustração.

Esteja preparado se manter enquanto estuda

Faça uma reserva financeira para se manter nos próximos meses ou anos. Se eu fosse começar hoje a estudar para um concurso bem concorrido, pensaria em como me manter por uns dois anos pelo menos. Se dependesse de outras pessoas para sobreviver, teria uma conversa bem franca com elas e explicaria que iria tirar um tempo da vida para investir em meu futuro, que seria um melhor futuro para os “investidores” também.

Não gere a falsa expectativa que tudo vai acabar em poucos meses. Esteja preparado para o pior. Como sempre digo, “no final tudo compensa”, mas chegar ao final feliz pode demorar um pouco mais do que você imagina…

 

4. O CONCURSEIRO AVARENTO

Acredita que estudando só por materiais gratuitos baixados da internet ou por apostilas de bancas de jornal irá se tornar um fiscal, policial, servidor do Judiciário etc. Isso dificilmente acontecerá.

A concorrência nos concursos públicos hoje em dia é muito maior que há alguns anos. Economizar na sua preparação pode ser um erro fatal. É a famosa economia burra. Para ser aprovado em um concurso de alto nível de dificuldade, o candidato vai gastar alguns milhares de reais. Seja em cursos, seja em bons livros.

No caso de alguns concursos de nível médio (concurso para INSS, CEF, Banco do Brasil), é até possível passar usando apostilas e economizando bastante, mas para os mais concorridos, como de nível superior do Judiciário e Legislativo, Auditor, Analista do Banco Central etc., nem pensar, vai ter de gastar mesmo. E por mais que gaste, com um ou dois salários o investimento já estará pago, representando o melhor investimento que conheço.

Agora, isso não quer dizer que vai sair por aí gastando dinheiro à toa. Para quase todas as disciplinas, você só precisa de um bom material teórico. Se for estudar para a área fiscal, caso ainda não esteja cadastrado no site, sugiro que se inscreva para fazer parte da nossa newsletter. Além de ser avisado sobre os novos artigos do Método de estudo, você ainda vai receber o arquivo que escrevi com minhas sugestões bibliográficas para a área fiscal. Você pode se inscrever no formulário abaixo:

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Bem, e se o concurseiro não possuir recursos financeiros para investir em um concurso de alto nível? Sugiro que arranje um capital para investir, nem que seja investindo primeiramente em um cargo que não pague tanto, mas que seja suficiente para se manter e investir no estudo para concursos públicos mais avançados depois.

 

5. O CONCURSEIRO TEÓRICO

Não gosta ou tem medo de fazer exercícios, estuda só a teoria.

O que é necessário para ser aprovado num concurso com provas objetivas? Basicamente, acertar o maior número de questões possíveis ao mesmo tempo que as regras do edital (mínimo por disciplina ou mínimo por prova) sejam cumpridas.

É lógico que sem o conhecimento teórico é muito difícil marcar o X no gabarito correto. Acontece que para fazer isso é necessário muito treino. Você tem que conhecer a banca do seu concurso. Como ela cobra determinados tópicos de algumas disciplinas na prova, quais são os temas mais recorrentes etc. E você deve treinar os melhores métodos de resolução para a hora da prova.

Entretanto, é necessário um planejamento para a escolha de quais exercícios fazer na sua preparação. Não basta sair fazendo exercícios de um modo desembestado. Pois assim você pode perder tempo com questões que não vão cair daquela forma em sua prova.

Resumindo: concurseiro que faz poucos exercícios não passa! Você não precisa ser PhD nas disciplinas do seu concurso. Você tem que marcar o X no local correto!

Seja um exterminador de exercícios. Seja um Schwarzenegger dos concursos!

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Bem, caros concurseiros, apontei os cinco tipos de erro que considero como os principais. Espero que sirva como alerta para muitos. Você conhece outros erros no estudo para concursos públicos que muitas pessoas cometem? 

Um abraço de Tiago Ribeiro Neves, um cara que errou muito quando foi concurseiro. Mas soube consertar seus erros a tempo de ser aprovado.

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